quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Uma experiência diferente

Uma experiência diferente em BH? Comer batata no Pop & kid – Praça Sete – quem diria as calçadas movimentadas do centro da cidade dão espaço no final do dia a um ótimo happy hour.
As fritas são acompanhadas de MPB tocadas ao vivo, o clima é agradável e diferente do que eu podia imaginar não provoca em ninguém clima de insegurança, como diria Jane Jacobs a apropriação da calçada e a movimentação trás bastante segurança aquele local.
Uma programação boa para o final do dia, as cadeiras são espalhadas sobre a calçada sempre a partir das 18:30h, vale a pena conferir.


Limite para perspectiva

Perspectiva é a forma como se vê as coisas, longe, perto, tem profundidade ou não?
E se perspectiva é pessoal existem vários limites, uns se limitam mais que os outros alguns vêem longe onde ninguém mais pode ver. Pessoas podem olhar determinadas coisas do mesmo ponto (de fuga) e enxergar coisas diferentes, afinal e sua percepção que define o que você vê.

Museu de Artes e Oficios

O Museu de Artes e Ofícios foi criado para contar a história do trabalho no Brasil.
No museu são expostos ferramentas, máquinas, equipamentos utilizados pelos vários ofícios décadas atrás.
Existem também as trilhas, a de energia, por exemplo, mostra como a energia era produzida manualmente com o uso de engenhocas.
Também é possível ver objetos como vestuário, porta chapéu, charrete, ferramentas que são verdadeiras obras de arte, carrancas e etc.
O espaço é muito bem organizado e existem pessoas preparadas para esclarecer duvidas e falar mais sobre as trilhas.
O museu conta com uma exposição fixa, e outras temporárias, um passeio ao passado muito interessante, vale a pena conferir.




http://www.mao.com.br/port/default.asp

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Disse que me disse: Construção de Brasilia

Quem é o arquiteto responsável pelo projeto de Brasília? Várias seriam as pessoas que responderiam Oscar Niemeyer, porém ele não é o único responsável pela projeção de Brasília existe um outro nome envolvido, o do arquiteto Luis Costa, responsável pelo plano piloto.


Influenciado por Le Corbusier e seu projeto Cidade Radiosa, Costa produziu seu primeiro croqui, a cruz, que constituiria o esqueleto do seu plano, assumindo a silhueta de um gigantesco pássaro, algumas partes desse pássaro nunca foram construídas enquanto outras plenamente desenvolvidas.
Inspirado pelo slogan futurístico de Le Corbusier, para quem "uma cidade feita para a velocidade é uma cidade feita para o sucesso", Lucio concebeu superquadras como enclaves verdes alimentados pelo movimento controlado de automóveis.
Mesmo as quadras projetadas por Niemeyer possuem um caráter conceitual muito parecido ao Parque Guinle, projeto de Lucio Costa no Rio de Janeiro, acompanhadas do paisagismo de Burle Marx.
É evidente que sem o plano piloto de Lucio Costa Brasília não seria a mesma, não seria essa cidade modernista, ” não restam dúvidas de que Brasília permanece, até hoje, uma das cidades mais eficientes dentre aquelas pensadas como greenways automotivos construídas por toda parte no mundo”(Kenneth Frampton).
A arquitetura responsável de Lucia costa é ofuscada pela arquitetura mais estética de Niemeyer e acabamos deixando de valorizar a importância do plano piloto na construção de Brasília.


Fonte: Vitruvius

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Resenha - Morte e Vida de Grandes Cidades - Jane Jacobs

Em seu livro Morte e Vida de Grandes Cidades Jane Jacobs discursa sobre a importância da utilização das calçadas a favor da segurança, faz críticas a construção planejada de condomínios que se cercam entre muros em busca de segurança e acabam por isolar o que ela afirma mais trazer proteção: a movimentação de pessoas.
Segundo Jacobs o que torna uma região violenta é a falta de circulação de pessoas, Jane defende que algumas ruas oferecem oportunidade à violência, por exemplo, não tendo suas janelas voltadas para rua ou muros altos, o que impede que a rua tenha “olhos” e seja monitorada por seus moradores.
A autora defende ainda o uso das calçadas para o divertimento das crianças; por serem considerados lugares seguros os playgrounds nem sempre tem a vigilância necessária, o contrário acontece com as calçadas pelo preconceito existente em relação a elas o cuidado é constante.
O comércio também é um fator muito importante no que diz respeito à segurança de uma rua “a presença de pessoas atrai outras pessoas”, entre uma rua movimentada por lojas e uma rua deserta a escolha será sempre pela movimentada que consequentemente é mais segura.
A autora trata de forma bastante objetiva a importância das calçadas e traz informações interessantes de como devem ser as ruas para que haja segurança nas cidades, além de provocar reflexão sobre o nosso comportamento diante desses pontos.




terça-feira, 23 de novembro de 2010

Disse que me disse: Jardim das Esculturas

Crianças, duendes, sereias, animais e outros seres dos contos de fada tudo isso em um jardim, um pedaço de floresta tropical, situado na região urbana de Marysville na Autrália.
Se trata de um jardim com uma enorme quantidade de esculturas que se encontram disseminadas por toda parte.
O autor dessas esculturas e também proprietário do jardim é Bruno Torfs. Hoje o Jardim das Esculturas como ele o chama possui mais de uma centena de esculturas de terracota, e continuamente são acrescentadas novas obras, uma verdadeira galeria de arte no  meio da natureza.









Fonte:http://www.comunidadearquitetura.com.br/artes/o-jardim-da-escultura

Disse que me disse: Vilanova Artigas

"Admiro os poetas. O que eles dizem com duas palavras a gente tem que exprimir com milhares de tijolos."

                                                                        (Vilanova Artigas)

Nascido em 1915 em Curitiba formou-se engenheiro-arquiteto na Escola Politécnica da USP. Vilanova foi um dos responsáveis pelas primeiras manifestações do modernismo em seu estado, embora tenha atuado principalmente em São Paulo.
Foi influenciado por grandes mestres como Frank Lloyd Wright e Le Corbusier no inicio de sua carreira por volta de 1940, mais tarde em 1952 publica “Caminhos da arquitetura moderna”, em que contesta de forma dura e agressiva aos dois.
Está entre suas obras o Estádio do Morumbi projeto complexo que para sua execução foram necessárias 370 pranchas de papel vegetal, e hoje é um dos únicos estádios do Brasil que possuí um setor exclusivo para deficientes físicos e acompanhantes.

Sua marca registrada foi a utilização do concreto aparente em seus projetos, sendo usado não somente como elementos de função estrutural mas adquirindo valor estético.




Casa João Bettega, hoje Instituto Artigas (1944).



Artigas dedicou parte de sua vida ao magistério, elaborou quase 700 projetos em sua carreira. Faleceu em São Paulo, em 12 de janeiro de 1985.



Fonte:http://www.g-arquitetura.com.br/index.html
http://arquiteturabrasileirav.blogspot.com/2008/11/joo-batista-vilanova-artigas.html